domingo, 27 de dezembro de 2009

Viagem =)

  Bom, primeiramente gostaria de agradecer as pessoas que não protegem suas conexões wireless, esse post está sendo feito graças a um de vocês =).
  Minha viagem para Campinas está sendo bem proveitosa, reencontrando parentes e amigos de infância, além de estar curtindo ficar numa cidade grande novamento, tanto que pretendo ir ainda nessa semana assistir o tão falado "Avatar" e mais alguns filmes que estiverem em cartas no cinema, sabe como é, né? =). Apesar de tudo isso, sinto um pouco de saudade da cidade onde estou morando. Principalmente por que os amigos de infância mudaram tanto(ou eu mudei, não sei ao certo) que percebi que jamais andaria com eles hoje em dia e que eles participam de grupinhos que sempre falei mau, ou seja, é um saco andar com eles. Mas o importante é curtir a viagem e se fixar no lado bom. Então vamos que vamos :D.
  Assim que der faço outro post falando da viagem,
                                                                                        abraços o/

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O que o Natal significa pra mim - C.S. Lewis

Há três coisas que levam o nome de “Natal”. A primeira é a festa religiosa. Ela é importante e obrigatória para os cristãos mas, já que não é do interesse de todos, não vou dizer mais nada sobre ela. A segunda (ela tem conexões histórias com a primeira, mas não precisamos falar disso aqui) é o feriado popular, uma ocasião para confraternização e hospitalidade. Se fosse da minha conta ter uma “opinião” sobre isso, eu diria que aprovo essa confraternização. Mas o que eu aprovo ainda mais é cada um cuidar da sua própria vida. Não vejo razão para ficar dando opiniões sobre como as pessoas devam gastar seu dinheiro e seu tempo com os amigos. É bem provável que elas queiram minha opinião tanto quanto eu quero a delas. Mas a terceira coisa a que se chama “Natal” é, infelizmente, da conta de todo mundo.

Refiro-me à chantagem comercial. A troca de presentes era apenas um pequeno ingrediente da antiga festividade inglesa. O Sr. Pickwick levou um bacalhau a Dingley Dell [1]; o arrependido Scrooge [2] encomendou um peru para seu secretário; os amantes mandavam presentes de amor; as crianças ganhavam brinquedos e frutas. Mas a idéia de que não apenas todos os amigos mas também todos os conhecidos devam dar presentes uns aos outros, ou pelo menos enviar cartões, é já bem recente e tem sido forçada sobre nós pelos lojistas. Nenhuma destas circunstâncias é, em si, uma razão para condená-la. Eu a condeno nos seguintes termos.

1. No cômputo geral, a coisa é bem mais dolorosa do que prazerosa. Basta passar a noite de Natal com uma família que tenta seguir a ‘tradição’ (no sentido comercial do termo) para constatar que a coisa toda é um pesadelo. Bem antes do 25 de dezembro as pessoas já estão acabadas – fisicamente acabadas pelas semanas de luta diária em lojas lotadas, mentalmente acabadas pelo esforço de lembrar todas as pessoas a serem presenteadas e se os presentes se encaixam nos gostos de cada um. Elas não estão dispostas para a confraternização; muito menos (se quisessem) para participar de um ato religioso. Pela cara delas, parece que uma longa doença tomou conta da casa.

2. Quase tudo o que acontece é involuntário. A regra moderna diz que qualquer pessoa pode forçar você a dar-lhe um presente se ela antes jogar um presente no seu colo. É quase uma chantagem. Quem nunca ouviu o lamento desesperado e injurioso do sujeito que, achando que enfim a chateação toda terminou, de repente recebe um presente inesperado da Sra. Fulana (que mal sabemos quem é) e se vê obrigado a voltar para as tenebrosas lojas para comprar-lhe um presente de volta?

3. Há coisas que são dadas de presente que nenhum mortal pensaria em comprar para si – tralhas inúteis e barulhentas que são tidas como ‘novidades’ porque ninguém foi tolo o bastante em adquiri-las. Será que realmente não temos utilidade melhor para os talentos humanos do que gastá-los com essas futilidades?

4. A chateação. Afinal, em meio à algazarra, ainda temos nossas compras normais e necessárias, e nessa época o trabalho em fazê-las triplica.

Dizem que essa loucura toda é necessária porque faz bem para a economia. Pois esse é mais um sintoma da condição lunática em que vive nosso país – na verdade, o mundo todo –, no qual as pessoas se persuadem mutuamente a comprar coisas. Eu realmente não sei como acabar com isso. Mas será que é meu dever comprar e receber montanhas de porcarias todo Natal só para ajudar os lojistas? Se continuar desse jeito, daqui a pouco eu vou dar dinheiro a eles por nada e contabilizar como caridade. Por nada? Bem, melhor por nada do que por insanidade.

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Publicado originalmente em God in the dock — Essays on Theology and Ethics (Deus no banco dos réus – Ensaios sobre Teologia e Ética), 1957.
[1] Samuel Pickwick é o personagem principal de Pickwick Papers, romance de Charles Dickens no qual suas aventuras são narradas. Dingley Dell é o nome de uma fazenda, um dos cenários do romance. (N. do T.)
[2] Referência ao avarento milionário Ebenezer Scrooge, personagem da obra Um Conto de Natal, de Charles Dickens. (N. do T.)

Tradução: © 2006 MidiaSemMascara.org
Fonte: Orthodoxia e Walter Cruz
Retirado de Narnianos.com



Feliz Natal!

Vou viajar para São Paulo no domingo, então já vou aproveitar o post para desejar um feliz e prospero ano novo para todos nós =D.
  E lembrem-se, não coloquem o Peru na cabeça para assustar o Chandler! =)


domingo, 20 de dezembro de 2009

Livros

   Não sei se todos aqui compartilham o meu prazer pela leitura, mas quem está no clube, sabe como é ótimo pegar um bom livro e ler, flutuar enquanto letras, palavras e frases se tornam um mundo totalmente novo. A sensação de conhecer outro lugar, onde as leis que conhecemos não se aplica é tão fantástico que muitas vezes ao terminarmos de ler aquela história, ficamos com uma pontinha de tristeza.
   Senti isso principalmente com os livros do Tolkien e do C.S. Lewis, os mundos narrados, apesar de seus problemas, são tão belos, lindos, graciosos e bem esculpido que é duro se separar deles. É duro cair na realidade sem ver o gracioso mundo dos animais falantes ou os Elfos.
  Porém, ao voltamos para a realidade também começamos a nos deparar com os mais pequenos detalhes do nosso mundo, vemos o quão perfeito as coisas funcionam por aqui e como tudo está interligado. Como uma flor pode alterar a vida de todo o planeta, como um simples "oi" na rua irá mudar totalmente a sua história e fica impossível não imaginar um Deus por trás de tudo isso. Nos guardando e protegendo...

Citação...

"É sempre o principiante que exagera."
C.S. Lewis

sábado, 12 de dezembro de 2009

Momento Nostalgia!

   Lembro que em matéria de desenho o SBT deixava a Globo no chinelo! Pena que hoje não é mais assim, primeiro porque os desenhos não tem a mesma qualidade de antes e segundo porque os apresentadores atuais dos programas infantis são um saco(vide a Xuxa e a menininha do SBT).
  Entre os meus desenhos favoritos estavam Doug, O Fantástico Mundo de Bob, Super Patos e Cavalo de Fogo*. Mas a TV Cruj também era muito, muito legal!
  Para relembrar do Comite Revolucionário Ultra-Jovem, revejam uma parte do primeiro episódio=D:



*OK, a abertura de Cavalo de Fogo não tinha uma boa cantora....

Prof. Paulinho

   Com o nível da educação pública caindo, fica cada vez mais difícil achar bons e dedicados professores. Graças a Deus, tive a chance de vencer as estatísticas e conhecer o Prof. Paulinho, esse professor não só ama a física, como passa essa dedicação a matéria para os alunos.
  É muito complicado explicar as aulas dele, principalmente por que muitos aqui nunca tiveram e nunca terão uma aula como aquela. Não era aquela tipo de aula que o aluno fica copiando textos enormes ou solucionando, com ajuda de fórmulas, problemas básicos de física. A aula é praticamente toda prática, com várias experiências e comentários deverás engraçado entre elas. Se a turma mostra interesse ele chega até a explicar complexas matérias, que provavelmente muitos nem irão ver na faculdade.
  As provas geralmente envolvem fatos reais e evitam usar apenas a fórmula do conteúdo, pois em suas palavras "até um aluno da quinta série do ensino fundamental é capaz de usar as fórmulas que aplicamos em nossas aulas, por isso é mais importante que vocês entendam o por que dela".
  É por essas e outras que sou muito grato por ter tido aula com esse gênio, muito obrigado professor, quando o senhor se aposentar o Brasil perderá um grande professor....

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Kevin Smith sobre Crepúsculo - Comic Con

Emem, vergonha nacional

  Ficou claro para todos os estudantes que o MEC não tem a capacidade de manter um "vestibular unificado" para as universidades federais. Incompetência foi a palavra mais dita pelos participantes do Enem, os fiscais não sabiam se deveríamos ou não preencher o nome no gabarito o que resultou que certas salas preencheram e outras não. No domingo, as fiscais que estavam em minha sala não sabiam ao certo o horário que se poderia sair com o caderno de respostas,  chegou a tocar um celular durante a prova e nada foi feito, mostrando que os fiscais não foram treinados ou receberam alguma orientação mais aprofundada do governo.
  Outro problema foi a distribuição dos locais de provas que forçaram alguns alunos a se deslocarem para o outro lado da cidade. Ao invés de fazer algo mais eficiente, como tentar colocar os alunos nas escolas onde eles estudam, o MEC simplesmente separou pela ordem alfabética!! Ou seja, dependendo da sua inicial você pode fazer a prova do lado de sua casa ou 'onde Judas perdeu as botas'.
  Não dá para deixar de citar também que não havia lugares demarcados para os alunos e pela atenção que as fiscais davam aos estudantes, fica claro que era possível colar sem medo.
  A ideia de um vestibular unificado é boa, mas o MEC terá que evoluir MUITO para conseguir garantir a segurança da prova e os direitos dos alunos. Paciência é a palavra chave nesse caso. O MEC deve treinar os fiscais e contratar programadores para acertar os detalhes do 'sorteio' dos locais de prova, mas principalmente, parar de pensar em política e fazer o Enem para os alunos e não para manter um partido no governo.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Glee



   Um dos poucos seriados desse semestre que me deixaram a cada episódio com gostinho de quero mais foi "Glee". Apesar de em primeira vista parecer uma série para adolescentes como qualquer outra, ela realmente surpreende. Os personagens, como na vida real, tem defeitos e qualidades, ninguém é o demônio encarnado e nem a Madre Teresa e isso faz com que a história tenha enormes reviravoltas. "A parte musical" também não deixa a desejar, diferente dos filmes da Disney, os participantes do Glee Club não saem cantando e dançando do nada. Eles só o fazem nos ensaios e apresentações, exceto talvez uma vez ou outra. As músicas são bem conhecidas e muito bem cantadas. Num dos episódios mais recentes eles[Spoiler]cantam Imagine com um coral de surdos! Muito, muito bom mesmo! Se você ainda não assistiu, assista! Vai por mim, é viciante!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Ultimo episódio de Monk

Passou Sexta-Feira nos EUA, uma ótima série, com um baita ator!
Primeira Música de Abertura da Série:


Segunda e mais recente música de abertura:


Música final da série(Spoiler):

domingo, 6 de dezembro de 2009

Fla, pão e circo, por favor.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Amor

  Certamente, apesar de meus avisos, quando o amor lhe pegar, tentará se enganar. "Amor, não lhe devo nada, é apenas um instinto animal, qualquer uma me servirá" tentará lhe convencer, mas sempre pensará em como teria sido sua vida se ambos se enamorassem, se você a conquista-se . Reescreva sua história enquanto há tempo, vá, diga que a ama, não espere o arrependimento chegar.
 O amor não pode ser deixado de lado, jamais. Ludibriar-se só irá lhe machucar.



PS: Quem achar uma "mensagem subliminar" ganha meus parabéns =P.
PS2: Pequeno texto que decidi fazer por causa de certos assuntos e do blog do @lucaseugenio, o 10000poemas.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Destino que nada!

 Perceberam como é fácil colocar a culpa ou responsabilidade no destino? Já ouvi e falei diversas vezes a frase "Ah, se for para acontecer, vai acontecer", para justificar meu comodismo. É muito mais simples do que por a cara a bater, de lutar pelo que quer e de justificar derrotas. Todos algum dia passamos ou vamos passar por isso, mas é o depois que define os vencedores. Vencedores que descobriram que o livre arbítrio é um feature presente desde o primeiro homem, o Adão 1.0, até o último homem, e decidem correr atrás do que desejam...